sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Narcisismo "ultraje-arigorístico": um caso pós-moderno



Dentre as principais características que configuram a pós-modernidade podemos apontar o niilismo narcisista. O descrédito concedido a todas as narrativas científico-filosóficas presente na contemporaneidade acompanha a desvalorização de qualquer algo "além" que possa existir num mundo ideal pós-morte e, por extensão, a valorização do prazer carnal, terreno, do "carpe diem" hedonista sem culpa (?), que é consequência inevitável.

A música aqui exposta é exemplar.Trata-se de "Eu me amo", clássico do rock brasileiro composto por Roger e que ganhou fama na voz da banda da qual foi vocalista, o Ultraje a rigor.O título da canção fala por si só.

Ai eu me pergunto: será que Roger leu sobre pós-modernismo ? Evidentemente sim.Com certeza esse cara leu o pós-modernismo - ainda que, é possível, não tenha lido "sobre" o pós-modernismo - nos jornais, revistas, na tv, enfim, em tudo o que nos contém e influencia ainda que não percebamos.

A leitura de mundo precede a leitura da palavra (Paulo Freire).

Só não me perguntem quem é a menina do vídeo.Só o escolhi pra reforçar o narcisismo da letra.


Slavoz Zizek: crítica corrosiva e muito bem-humorada



Trago a vocês a entrevista concedida pelo filósofo e teórico da psicanálise Slavoz Zizek.A tempos venho procurando algo em português que possa postar aqui sem temer deslizar no problema da língua que impõe os filmes em inglês não legendados.Confesso ter sido este o único vídeo legendado em português que encontrei.Se você conhecer algum outro, por favor, me indique.Slavoz trata da situação socio-política contemporânea com opiniões fortes muito bem sustentadas, além de possuir aquele humor corrosivo que faz suas dissertações ganharem um sabor mais interessante ainda.

Ah! O que a Maria Rita faz posando na imagem estática que representa o vídeo ? Ela foi uma das interlocutoras de Slavoz no programa ! O cara que postou o vídeo escolheu deixar este frame.

Na área da psicanálise ele é especialista em Lacan e já apareceu aqui no blog no post precedente narrando o documentário "The Pervert's guide to cinema" no qual realiza uma leitura psicanalítica de clássicos da sétima arte.Tá dada a dica.Assitam.


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Vozes-corpo



Voz.Voz não, corpo-voz.Matéria móvel a reverberar no espaço, a voz pode representar todas as nuances entre o angelical e o demoníaco, o sublime e o grotesco, o atraente e o assustador.Nesse trecho do documentário The pervet's guide to cinema Slavoz Zizek trata da voz enquanto símbolo.Trazendo os filmes "O exorcista", "Alien" e "O grande ditador" como exemplos, ele revela o poder da voz enquanto matéria.

Talvez você ainda não tenha assistido esses filmes atentando-se para o papel da voz nos mesmos.Caso não o tenha feito está ai um convite.O problema é que o trecho está em inglês e sem legendas.Alguém sabe onde eu o encontro legendado ? De qualquer forma, caso você entenda inglês sem precisar de legendas fica a dica.

FESTLIP 2009: Inscrições abertas

Estão abertas até o dia 20 de abril as inscrições para o Festival de teatro da língua portuguesa (FESTLIP) edição 2010.O festival tem por objetivo promover o intercâmbio cultural entre artistas cênicos de Angola, Moçambique, Portugal, Cabo Verde, Guiné Bissal, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Brasil patrocinando assim a comunicação artística entre países de língua portuguesa.
Maiores informações, edital e ficha de inscrição para grupos pretendentes disponíveis em www.festlip.com

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Iná Camargo sobre o teatro pós-dramático



A professora da USP Iná Camargo Costa faz uma análise do teatro épico em relação ao teatro pós-dramático em face da sociedade do espetáculo, jogando com princípios brechtianos, heideggerianos e situacionistas - a partir da obra "A sociedade do espetáculo" de Guy Debord".Trata-se de um vídeo que merece ser assistido por aqueles que se interessam pelo teatro contemporâneo em seus aspectos filosófico-políticos.

Ps.:Vídeo dividido em partes dentre as quais a presente é a primeira.Assistam as demais direcionando-se para o youtube a fim de assisti-las.

A título de prefácio para o discurso de Iná, abaixo indico o link para o filme baseado em "A sociedade do Espetáculo", obra referenciada pela palestrante em versão cinematográfica dirigida pelo autor da obra literária.

http://www.youtube.com/watch?v=oyhPAiWl_KU&feature=related

Obs.: Filme dividido em nove partes. O link direcionar-te-á para a primeira delas, o resto é com você.O idioma é francês com legendas em espanhol.

Boa degustação a todos.

Lyotard


Prever: v.t. Julgar antecipadamente que uma coisa vai acontecer; antever; conjeturar; prognosticar.

Fonte: Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, versão on line: http://www.dicionariodoaurelio.com/dicionario.php?P=Prever

"Pode-se então prever que tudo o que no saber constituído não é traduzível será abandonado, e que a orientação das novas pesquisas se subordinará à condição de tradutibilidade dos resultados eventuais em linguagem de máquina"

"O antigo princípio segundo o qual a aquisição do saber é indissociável da formação (Bildung) do espírito, e mesmo da pessoa, cai e cairá cada vez mais em desuso (...) O saber é e será produzido para ser valorizado numa nova produção: nos dois casos, para ser trocado. Ele deixa de ser para si o seu próprio fim; perde seu "valor de uso".


Jean-Françoise Lyotard (1924 - 1998) em "A condição pós-moderna".Tradução de Ricardo Corrêa Barbosa.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A identidade cultural na pós-modernidade e o conceito de "personagem": Parte 2: o personagem




No último texto por mim redigido para o blog tentei sintetizar a ideia de sujeito pós-moderno a partir da referenciada obra de Stuart Hall.A fim de cumprir com o prometido, busco o estabelecer nesta postagem uma analogia entre a imagem de sujeito como configurada na contemporaneidade e a ideia de personagem que a ela corresponde.

Eram chamadas de persona as máscaras do teatro grego.O dispositivo por elas compreendido que tinha por objetivo auxiliar a amplificação da voz dos atores era chamado de personare (para soar).De modo geral personagem e máscara são tratados como sinônimos.Enquanto construtor de personagens, deve o ator trabalhar-se de tal modo a esculpir-se em máscara corporal que revela um outro, o personagem, a máscara corpo-voz que o afirma.

Escrevi “esculpir-se” no parágrafo anterior com a intenção de comparar o trabalho do ator àquele do escultor.Tal comparação não é nem de longe inédita.Ettiene Decroux já estabelecera essa comparação ao afirmar, refletindo sobre as similaridades entre o trabalho do escultor e do ator que

“O ator deve mudar sua própria estátua no interior de sua redoma de vidro tal qual o céu muda de forma e cor.Não se vê o céu em seu mudar, só percebe-se que ele mudou”.

Continuando a tecer associações entre o trabalho do escultor e o do ator chegamos a um ponto de ruptura que especifiza cada um: a matéria-prima.Enquanto o primeiro tem na pedra, barro, mármore ou mesmo no bronze a matéria prima de sua obra, o segundo tem-se, a si mesmo, como material de construção.O ator é escultura de si mesmo em transformação pelo tempo-espaço.

Importante é diferir matéria-prima e matriz.Pela primeira podemos compreender o material bruto a ser transformado em obra de arte; pelo segundo, a fonte de estímulo primeira a sugerir uma direção – como um texto dramático por exemplo – no sentido da criação.Ainda que, nesse sentido, as matrizes possam ter sido diferentes e caracterizarem determinados períodos históricos, a matéria prima do teatro sempre foi o encontro, o tempo e o espaço presente compartilhado.

É importante notá-lo: a ideia de personagem ainda permanece senso-comunalmente aderida à um ser ficcional criado por um gênio literário.Podemos, de acordo com tal visão, falar dos mitológicos personagens do teatro grego, ou dos eternos caracteres shakespearianos como “personagens a procura de atores”.

Mas a corrosão de tal modelo é processo que se encaminha ao longo do século XX, tanto na literatura dramática - no teatro do absurdo, ou na lógica dialética do efeito de distanciamento brechtiano, que tinha como objetivo aguçar o senso crítico do espectador através da ruptura com a ifantasia ilusionista cara ao naturalismo - quanto no teatro, então, linguagem em busca de autonomia: nas vanguardas históricas – Stanislavski, Meyerhold, Craig, Vakthângov, Evreinov – bem como nas utopias artaudianas, no teatro enquanto manifestação ritual laica como preconizado por Antonin e pretendido por Grotowski, o Living Theater, e a perfórmance em sua relação com o teatro cujas fronteiras são não raras vezes imprecisas.

Às características que determinam a ruptura com o paradigma iluminista de sujeito correspondem as mudanças no conceito de personagem que associam-se ao chamado “teatro pós-dramático”: não mais um personagem como ser ficcional criado pelo escritor e “encarnado” pelo ator, sujeito outro indivisível cuja essencia determinante pode ser compreendida racionalmente e classificada através de dualismos enclausurantes - mau ou bom, mocinho ou vilão – mas ator enquanto organismo vivo no aqui e agora da apresentação, na afirmação de sua presença diante dos espectadores que compartilham do acontecimento teatral.

Cabe ressaltar que um olhar limitado sobre a complexidade a qual chamamos de teatro contemporâneo pode ceder à tentação de desconsiderar todo e qualquer modelo que fuja de padrões pós-dramáticos, o que não levaria em consideração o multifacetamento que constitui característica essencial do mesmo. O teatro é um produto cultural, e como tal, permanece em constante mobilização pelo afeto de forças cada vez mais globalizadas numa relação de conflito constante: saber-se submetido ao pós-moderno pela vivência de suas incoerências.

Assim é legítimo o teatro periférico tanto quanto o meanstream internacional, o teatro de rua bem como o teatro visual wilsoniano, o teatro de barracão bem como aquele apresentado em grandes casas luxuosas, e todos estes, mediante a cultura desenraizada da pós-modernidade mundo, vivenciam de maneira cada vez mais acelerada a sua influência mútua em um mundo onde já não é possível a aceitação da ideia de cultura subjulgada a determinismos biológicos ou geográficos como nos moldes do pensamento antropológico de outrora.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A identidade cultural na pós-modernidade e o conceito de “personagem”:Parte 1: o sujeito na pós-modernidade

Em seu livro (A identidade cultural na pós-modernidade), o culturalista jamaicano radicado nos EUA Stuar Hall distingue três concepções de sujeito, a saber: o sujeito do iluminismo, o sujeito sociológico e o sujeito pós-moderno.
Sinteticamente podemos afirmar que o identidade iluminista e a sociológica caracterizavam-se, respectivamente, pela unidade indivisível e imutável e pela ideia de que oconstrução através da interação social.O iluminismo concebeu a pessoa humana como

(...) um indivíduo totalmente centrado, unificado, dotado de capacidades de razão, de consciência e de ação, cujo "centro" consistia num núcleo interior, que emergia pela primeira vez quando o sujeito nascia e com ele se desenvolvia, ainda que permanecendo essencialmente o mesmo - contínuo ou "idêntico" a ele - ao longo da existência do indivíduo (HALL,1997,p.11)

É notória a correspondência - inevitável - entre o positivismo e a ideia de sujeito que faz-se paradigmática do período.O pensamento iluminista é caracterizado pela busca da compreensão racional da natureza através da ciência, e esta busca manifesta-se na ideia de sujeito enquanto essência imutável – e fica, nesse sentido, um convite a leitura da filosofia rousseniana e cartesiana a fim de estrapolar os limites deste post.
O sujeito sociológico – que remonta ao modernismo - por sua vez, é compreendido como construção social, ele é articulado pela sociedade que o contém.Em defesa dessa ideia de identidade são exemplares os trabalhos de G.H.Mead e C.H.Cooley.
Pois bem.Feito estre breve incurso pelas concepções iluminsta e sociológica de sujeito, passemos para uma breve análise da ideia de sujeito pós-moderno como desenhada por Hall para que possamos analogizar tal proposta a questão da personagem no teatro contemporâneo.
Hall define a identidade na pós-modernidade como uma “celebração móvel”, ela é

(...) formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos diversos sistemas que nos rodeiam (...).A identidade plenamente unificada, completa, segura e coerente é uma fantasia (idem, p.13-14).

O descrédito concedido às grandes narrativas que corresponde à “condição pós-moderna” (Lyotard) é aqui afirmado sob a ideia de que o sujeito não pode ser compreendido enquanto unidade estanque – o que constitui ruptura com o paradigma iluminista acima apontado.A complexa rede sígnica que constitui um texto cultural cada vez mais atravessado por influências globais que nos atingem através dos meios de comunicação em massa sufoca a ideia de identidade cultural como algo determinado geografica ou biologicamente.
Logo mais tratarei da questão da personagem.

Bibliografia:
HALL,Stuart.A identidade cultural na pós-modernidade.Rio de Janeiro:DP&A,1997.Trad.Tomaz Tadeu da Silva, Guarareira Lopes Louro.
ORTIZ,Renato.Modernidade-mundo e identidades.in ORTIZ,Renato.Um outro território:ensaio sobre a mundialização.São Paulo:Olho d’água,s/d.
ROUBINE,Jean-Jacques.A linguagem da encenação teatral.Rio de Janeiro:Jorge Zahar,1998.2ª edição.Trad.Yan Michalski.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Artaud



"Porque metem-me se lhes apraz num colete de forças
mas não há nada mais inútil do que um órgão.
Quando lhe conseguirmos um corpo sem órgãos tê-lo-emos
libertado de todos os seus automatismos e restituídos á sua
verdadeira liberdade.
Voltaremos então a ensina-lo a dançar às avessas"

Antonin Artaud

"Artaud ensina-nos uma grande lição, que não podemos deixar de aprender.Esta lição é a sua doença"

Jerzy Grotowski


A ideia do corpo sem órgãos manifesta a revolta artaudiana contra a sociedade e suas instituições.São temas recorrentes em sua obra o incesto, a dor física e a doença.Artaud é voz que clama por um teatro no corpo e do corpo que atinja em cheio o espectador libertando-o, também, da ditadura do intelectualismo cartesiano fortemente enraizado na cultura teatral francesa.


Leiam:


ARTAUD, Antonin: O Teatro e Seu Duplo. São Paulo.Martins Fontes.3a Edição 2006.Trad.Teixeira Coelho.


ARTAUD,Antonin:Linguagem e Vida. São Paulo. Perspectiva.1995. Trad.Silvia Fernandes, J.Guinsburg, Regina Correa Rocha e Maria Lúcia Pereira.


FELÍCIO, Vera Lúcia: A Procura da Lucidez em Artaud.São Paulo.Perspectiva.FAPESP,1996


LINS,Daniel.Antonin Artaud:o arquiteto do corpo sem órgãos.Rio de Janeiro:Relume Dumará,1999.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Livros


Dizer que Caetano é maravilhoso é repetir o dito e o redito caindo numa redundância total.Tudo bem.Cederei à redundância por puro prazer de cometê-la: Caetano é maravilhoso.
A riqueza de sua obra reside na qualidade musical que lhe é constante desde os tempos do "Transa" bem como no sedutor domínio da língua portuguesa - que já lhe serviu de tema em"Língua" - demonstrado em suas composições.Esse bahiano é fogo.Feminino como eu.Cantou a mulher em mais de mil facetas ao longo de sua carreira e continua a causar-me aquele "espanto estético" - acabo de inventei o termo ? - que se faz deleite indizível.

Livros consta em seu CD quase homônimo.Consiste em uma poesia que sintetiza com singularidade a beleza misteriosa do transcendente objeto livro, que, no entanto, podemos amar "do amor tátil que votamos aos maços de cigarro".Livro, objeto metafísico, poderia dizer, pois aponta para o que está além de sua frágil fisicidade.

O mais fascinante da palavra é seu poder de sugestão daquilo que está - para citar Artaud, outro amante das letras - "antes da palavra".Livro, objeto que está para além de si mesmo, encerra-se dentro das fronteiras em constante construção do leitor criador, porque, sim, toda leitura não deixa de ser uma criação.

Existem mais mistérios entre o fenotexto e o genotexto do que julga a nossa vã filosofia.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Entrevista com Gerrah Tenfuss



Gerrah Tenfuss é performer riopretense que por aqui aparece pela segunda vez desde a recente criação do blog.Nosso caso foi de "chumbo trocado": primeiro ele me entrevistou, e agora fui eu que decidi entrevistá-lo.Nessa entrevista ele reflete sobre o teatro em face do pós-modernismo, fala um pouco sobre seu espetáculo ABIS/OM e do Festival de Apartamento que está acontecendo em Rio Preto.


Gerrah aqui e agora.Algo que tem te inquietado.

Olá Jeferson, primeiramente gostaria de agradecer o convite da entrevista e dizer que para mim é sempre muito bom ter um espaço de diálogo sobre temas relevantes. Atualmente (aqui e agora) o que tem me inquietado são os estados psícológicos que a humanidade tem mergulhado cada dia mais.Acredito que os tempos apocalípticos definitivamente chegaram, porém isso se traduz não em catástrofes físico-geológicas e sim na catástrofe psíquica gerada pela velocidade e quantidade de impressões que devemos absorver - o Baudrillard diz algo muito sério e profundo: A internet é a maior tragédia do século XX.

E como se sente - fingindo ser possível encerrar sentimentos em palavras - ao expressar essa opinião através da rede ?

Sinto melancolia, pois sei que esse processo não tem como retroceder, e sem uma profunda meditação nos aspectos essencias da vida somos apenas vítimas e escravos de uma cultura degenerada.

O psicanalista e filósofo Slavoz Zizek disse certa vez em uma entrevista concedida ao programa Roda viva, da Tv cultura, que a contemporaneidade caracteriza-se por um estado psicológico pós-traumático - usando o termo psicanalítico que lhe é de comum uso.Você afirmaria o mesmo ?

Sim, concordo com Zizek.

E como fica o teatro nessa história toda ? Se assumirmos o teatro como ato em comunhão, é possível falar em um processo de falência do teatro em meio as mídias de massa ?

O teatro não morre porque em essencia ele é dança e poesia, e o unuverso todo ressoa e se movimenta.

E como ficam os grandes temas que sempre moveram o homem - como a ambiguidade vida e a morte - se vivemos um período pós-apocalítico no qual a própria morte se converte em piada no jornal ?

Não acho que o momento eh pós-apocalíptico e sim apocalíptico. Os grandes temas tbém permanecem porque são dramas cósmicos.

E como foi apresentar seu espetáculo ABIS/OM nos diversos lugares pelos quais você passou ? Estamos falando em vida e morte, temas que lhe são muito caros e apresentam-se em seu trabalho de maneira muito forte.Comente um pouco a respeito.

O espetáculo viajou bastante ano passado e semana que vem estará no Festival de Manaus, depois eguimos para Bahia. Tem sido uma experiencia muito rica para mim poder levar um trabalho totalmente autoral. Apesar da linguagem hermética, a comunicação se estabalece pela condição limítrofe no qual está inserido a figura do espetáculo. Vida e morte são temas recorrentes na história da arte, porém não podemos partir deles e sim chegar até eles.

Concordo contigo.Já passei por isso durante o processo de criação de "Semente" em 2008. Mas mudando de assunto, nesta semana está acontecendo em Rio Preto o Festival de apartamento.Sei que está envolvido no evento.Como avalia essa edição do festival ?

Surgiu do meu contato com os organizadores e propus a realização dele aqui na cidade. Creio que será uma edição bastante particular, temos 16 inscritos de diversos estados do país, e ainda contamos com o espaço que será uma chácara, possibilitanto outras abordagens da performance em relação a espacialidade.

E a internet ? Muitos trabalhos inscritos fazem uso da internet no discurso performático ?

Apenas dois eu creio, não estou muito por dentro das inscriçòes, cuido de outra parte do festival

Ainda assim continua a afirmar ser ela, a internet, "a maior tragédia do século XX" ?

Acredito que sim, eh apenas um veiculo, mas seu mal uso configurou essa tragédia

Posso chamá-la então de "a bomba-atômica pósbomba atômica" ?

(Risos) Como preferir

(risos) Valeu Gerrah ! Continuemos em transconstrução.

Obrigado Jeferson, muita sorte e trabalho em sua carreira, nos vemos por aí. Abraços também a todos o leitores.

Entrevistado por Gerrah Tenfuss

Segue a entrevista que concedi ao performer riopretense Gerrah Tenfuss.Vale a pena conferir seu blog disposto na seção links do presente site.


Em uma agradável e confusa conversa pude interrogar o multi-artista Jeferson Torres quanto a seus enigmas, mistérios, opiniões e trabalho. Segue abaixo o resumo dessa aprazível e abilolada discussão.

GT: Jeferson Torres quais são suas pesquisas atuais ?

JT: Na verdade eu sei que isso pode parecer um tanto confuso, pesquiso a vida, esse mundo que me rodeia, que é chamado de texto cultural, cotidiano, dia a dia procuro estar sempre de anteninhas ligadas, observando pessoas, me observando gestos, palavras, entonações e trazendo tudo isso pro meu trabalho como ator, que se misturaao tempo-vida. Sem querer,todo esse material que eu aprendo, apreendo, do mundo que cerca acaba alimentando minha criação artística. Que não deixa de ser uma criação em vida.Sei que a resposta pode parecer vaga por ser abrangente, mas continuo seguindo por ai. E a teoria: pegadas daqueles que passaram por aqui, e que construiram seu caminho. A ação possui algo de inapreensível, único, não se repete. Mas a palavra fica.Ainda que ela seja, em última instância, letra, linha, rabisco, é o que temos para "conversar" com essas pessoas de ontem e descobrir-nos em meio a suas inquietações.

GT: Como analisa o curso de Artes Cênicas da UEL e a didática adotada pelo corpo docente?

JT: Curso: caminho. Nesse caminho os professores têm exercido o papel de instigadores, provocadores, questionadores. É muito comum eu acabar saindo de uma aula com uma inquietação na cabeça, uma questão. Eu tenho os professores como isso, como questionadores, estimulantes. Que estão presentes nesse caminho. Mas, quanto as respostas, acho que elas são muito pessoais. Quer dizer, podemos imprimir informações a respeito da história do teatro, sobre as teorias dos questionadores do passado, mas conhecimento, conhecimento é pessoal, intransferível.Os professores são essas pessoas com as quais eu troco. O que vale é a troca, e tem sido uma experiência muito enriquecedora a troca com os professores do curso. E com todas as pessoas que acabam cruzando o caminho.

GT: Sempre cruzam com o você?

JT: Talvez a narrativa de uma experiência pessoal possa servir pra elucidar a ideia.Outro dia eu estava caminhando no calçadão de Londrina e percebi que havia um rapaz que caminhava mancando. Ele era baixo, corcunda, uma figura que me transmitiu extrema fragilidade.No entanto, a palavra "segurança", escrita em maiúsculas letras garrafais no uniforme preto que vestia, constituia conflito com a frágil imagem. E ele seguia invisível. Foi por uns poucos segundos que percebi sua presença, me chamou a atenção. Aí, de repente, sem querer, eu posso acabar retomando a imagem daquele rapaz que caminhava no calçadão, posso usá-la como ferramenta. A leitura do texto cultural, dessa teia de signos que chamamos de cultura precede a leitura da palavra, como propõe Paulo Freire - não exatamente com essas palavras.

GT: Para finalizar, como anda o coraçãozinho?

JT: (risos) Tum Tum Tum...

Pra que teoria ?





O intenso volume de leituras ao qual um estudante de artes cênicas se depara tão logo chega a uma universidade pode assustar aqueles que antes de entrar para o meio acadêmico não demonstravam muita preocupação com a história da arte teatral.


Ao enfrentar a nova situação o estudante pode postar-se de duas formas: ou encara o novo desafio como uma oportunidade de aprimoramento pessoal e busca, através do estudo teórico-prático da área pesquisada um meio de desenvolvimento pessoal, ou, numa atitude oposta, entrega-se a tentação do ócio e usa o seu tempo para atividades que lhe sejam mais aprazíveis do que a companhia de um livro.Este texto destina-se àqueles que tomaram a primeira opção como uma atitude concreta e nessa procura descobriram o prazer do diálogo com aqueles que no passado já se fizeram as mesmas perguntas que agora nós nos fazemos.Como ressalta Patrícia Leonardelli:


"A busca por tradição parece ser um comportamento relativamente comum em estudantes de artes cênicas.Acredito não se tratar apenas da solidão dos órfãos, da busca por possíveis ascendências, cujo registro de trabalho, já legitimado, possa orientar suas práticas,pois tal necessidade é própria da área do estudante de qualquer área do conhecimento".


Entretanto, cabe comentar que o material com o qual trabalhamos é de uma complexidade tal que não cabe em palavras. Nossa matéria prima é aquilo que mantém-se num nível pré-semântico, mas que, por ser linguagem, deve constelar-se em signos audio-visuais. Como escreve Eugenio Barba: "Apenas a ação é viva mas apenas a palavra permanece".


A ideia de que a ação em sua realidade constantemente atualizada no aqui e agora – e portanto inapreensível pela palavra – pode nos servir de pressuposto para a leitura de qualquer livro de história, seja esta a história dos espetáculos teatrais, das pessoas que os engenharam ou da época na qual se encontravam: lemos o passado com olhos contemporâneos.


Ler com olhos contemporâneos e pessoais.Esta foi a postura assumida por Meyerhold, Surlejitski, Tchékhov, Stanislávski, e também por seu influenciado Grotowski, que em 1980 disse que


"Stanislavski estava sempre a caminho.Fez as perguntas fundamentais no campo da profissão.Se se trata das respostas, entre nós descubro de maneira mais evidente as diferenças (...) não quero ter alunos.Quero ter companheiros de armas.Quero ter uma fraternidade de armas.Quero ter pessoas afins, inclusive aquelas que estão longe e que, talvez, recebem impulsos de minha parte, mas que são estimulados pela sua própria natureza".


Referindo-se a sua obra mais conhecida, "Em busca de um teatro pobre", Grotowski afirmou sugeriu que léssemos seu trabalho como...


"... um diário de bordo, sobre certo período de nossa busca, entre 1960 e 1965.É assim que se deve tratar deste livro.Não creio que (...) seja uma espécie de doutrina teatral que alguém possa aplicar.Quiça, para alguns, possa funcionar como um desafio ou como uma interrogação, e então pode ajudá-los a buscar a sua própria e verdadeira resposta.Nesse caso está bem.Mas se lhe toma como uma espécie de base para um sistema teatral, sou contra.E nesse caso lamento que o livro exista".



O que sugiro não é, portanto, nenhuma novidade.Devemos sim ler, e ler muito.Mas é preciso que se tome a leitura como um alimento que nos impulsione para a prática e que, no diálogo estabelecido com esta, aponte para novos caminhos que se relacionem com nossa própria individualidade.Somente assim poderemos construir bases artísticas que respeitem as provocações daqueles que, antes de nós, aqui estiveram e lançaram perguntas.


A teoria deve ser encarada como uma pergunta lançada pelos antepassados que clama em eco por respostas pessoais daqueles que hoje em dia se inquietam com as mesmas questões antes enfrentadas pelos antepassados.Mas estas respostas serão pessoais, serão reflexo da situação histórico-cultural contemporânea enfrentada pelos respondedores.


Cada resposta é pessoal e escrita através da ação-vida do sujeito propositor.Ainda que não o assumamos somos todos provocantes e provocados.Sê-lo de forma cada vez mais consciente é um objetivo louvável.

Entrevista com João Bonatte

João Bonatte, é artista natural de Tupã-SP.Mora atualmente em São Paulo.Dirigiu e atuou em diversas produções teatrais, passando até por sheakespeare, quando dirigiu o espetáculo A Tempestade, além de O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, e outras diversas montagens ao longo de 19 anos de carreira.Nessa entrevista, ele fala sobre sua maior paixão, o teatro, com sinceridade e personalidade.


Bom, vamos começar, obviamente, pelo começo. Como foi o seu começo no mundo das artes ?

Comecei meio que no "vamo que vamo", num projeto chamado A Escola Faz Teatro, na cidade de Tupã, em 1991. Na época, cursava a 8a série.Tive minha estreia na peça Dom Casmurro, de Machado de Assis, com o personagem Bentinho.Foi uma loucura aquele dia, pra quem nunca havia feito e morria de vergonha de encarar o público,acredito que fiz o que podia, e a partir dai nunca mais deixei esse lugar sagrado que chamo de palco.


E é um puta personagem esse Bentinho né cara, toda a pira dele, a certeza de que foi traído, ou a incerteza. Nessa época você já fez um trabalho de construção do personagem no sentido psicológico ?

Sim, realmente uma loucura. Pegar um personagem tão forte numa estreia no mundo do teatro foi complicado. Quanto a pesquisa... (risos).Cara, naquela época nem sabia que tinha que fazer essas coisas (...) foi no embalo mesmo, nas dicas do diretor, que na época era o senhor Bertazzoni, meu mestre nesse mundo do teatro.Foi através da experiência e das ferramentas que ele me dava que fui construindo o Bentinho.Era muito imaturo teatralmente falando, nem sabia o que estava fazendo, sabia que gostava e que queria aquilo pro resto da minha vida. Acredito que deva ter sido eu mesmo, com minhas neuras e dúvidas de um adolecente (...).

E você se lembra do pessoal que participou contigo desse projeto ? Manteve contato ? Sabe se ainda fazem teatro ?

Nunca mais tive noticias. Acredito que eu tenha sido o único que trilhou os caminhos do teatro, que segue como profissão.


Agora, conta ai algum "causo" interessante que tenha marcado a sua carreira

Tenho como base os anos de teatro infantil que tenho na bagagem. Teatro pra criança é algo que todo ator deveria fazer, pois as crianças sao sinceras naquilo que pensam, se gostam gostam, se não gostam, pulam, levantam, atrapalham, enfim...Lembro de um fato que foi muito engraçado em relaçao a dominio de plateia.Estavamos num espetáculo chamado Dona Baratinha. Um infantil. E estavamos num patio de escola, levando o teatro para dentro da escola. Éramos em três atores: eu fazia um cachorro, tinha o Dom Ratão e a Dona Baratinha. Num dado momento do espetáculo, tinha uma interação com plateia. Era o casamento da barata e a atriz pegava algumas crianças da plateia para subir ao palco.As crianças estavam tão integradas na história que a atriz caiu na burrada de perguntar quem queria subir no palco (...) ela sozinha em cena,e nós, atrás do palco ... Assim que perguntou,o palco foi invadido por umas 500 crianças, todas alvoroçadas querendo participar. O desespero foi total ...

E ai ? Pra controlar a situação ?

Tinhamos que fazer algo. O que ?Daí que veio uma ideia na cabeça: na minha bolsa tinham algumas fitas de audio,com músicas diversas.Rapidamente escolhi uma bem animada liguei o som bem alto e junto com o dom Ratão fomos num trenzinho colocando as crianças no seu devido lugar: a plateia. Criança adora brincadeira, elas embarcaram na nossa e rapidinho voltou ao normal.Mas aprendemos que com crainça temos que tomar cuidado... (risos). A atriz nunca mais perguntou quem queria participar, ia pra plateia, pegava alguns e levava pro palco,foi uma grande lição.Fazer teatro pra criança é muito bom pro ator.O adulto é mais hipocrita, digamos assim.Ele pagou, e por isso fica até o final mesmo achando uma merda o que está vendo.E tem vergonha de sair no meio do espetaculo.

E você fez mais infantil ou mais adulto até agora ?

Digamos que mais infantil, porque vivo disso, e o teatro infantil tem mais retorno, mas estive em algumas produções destinadas ao publico adulto também.Minha ultima foi o Anel de Magalão do Abreu.

E quanto ao estudo da teoria teatral ? Você lê muito a respeito de teatro ?

Cara, sim, muito (...) Desde que saí de Tupã e me enveredei por São Paulo,e com outros grupos, meu interesee, minha vontade de aprender, sempre foi muito marcante. Lia muito. Hoje, bem menos do quyea ntes, por uma série de fatores, mas sempre que posso estou a pesquisar algo. É preciso sempre buscar, coisas novas são bem-vindas. Não me prendo muito em teorias, sei alinhar o prumo, sei acentar os tijolos e arranho na teoria. Mas a teoria é extremamente importante.

Teoria é como um convite à reflexão concorda ? Você trabalha seu corpo, sua voz, e chega um teórico e diz. "Já pensou nisso antes" ?

Sim (risos), por isso que digo: alinhando a pratica com a teoria, você está a meio caminho andando de ser um bom ator.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

As time goes by

(...) por mais que se faça um esforço para concebê-la como vida (...), a fotografia é como um teatro primitivo, como um quadro vivo, a figuração da face imóvel e dissimulada sob a qual vemos os mortos.

Roland Barthes.


A morte seduz a vida.A segunda pergunta à primeira: o que nos une?Aquilo que nos separa, responde a segunda.

O teatro é a manifestação artística que afirma da maneira mais insuportável - e ai reside seu mistério - a constante corrosão do aqui e agora.Juntos compartilhamos do ato apresentado.Antes de qualquer tempo ficcional estamos nós assistindo ao desmoronar da obra, vislumbrando sua irreprodutibilidade, que sugere a impossibilidade de repetição exata do presente. O que une a incerteza da vida ao mistério da morte é o deus supremo do teatro: o tempo.

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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Bibliografia recomendada:

A bibliografia que segue é constituída por alguns dos livros que, tendo lido, julgo válido recomendar.Mas ela não é nada mais do que letra, e, aqui, pixel.Defendo que o valor de um livro reside na sua capacidade de ampliar a nossa leitura do mundo.Um livro é um convite pra um papo com um parceiro imaginário que faz as vezes de espelho.Nós, leitores: espectadores.
Vez ou outra poderei fazer referência a alguma das obras aqui indicadas.A lista pode crescer com o tempo, já que estou sempre lendo alguma coisa.Uma boa leitura pra todos vocês.Abram um livro: abram as portas.
Nota:Algumas indicações remetem à links através dos quais vocês poderão fazer o download das obras aqui referidas, mas é previsível, também, que hora ou outra esses links já não redirecionem para seus respectivos dowloads.
Bibliografia:
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  17. BARBA,Eugenio.A canoa de papel: tratado de antropologia teatral.São Paulo:HUCITEC,1994
  18. BARBA,Eugenio.A terra de cinzas e diamantes: minha aprendizagem na Polônia.São Paulo:Perspectiva,2006.Trad.Patrícia Furtado de Mendonça.
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  162. VILALBA,Rodrigo.Teoria da comunicação:conceitos básicos.São Paulo:Editora Ática,2006.
  163. VIRMAUX,Alain: Artaud e o Teatro.São Paulo.Perspectiva.1990.Trad.Carlos Eugênio Marcondes de Moura.
  164. WOLFORD,Lisa & SCHECHNER,Richard (org.).Grotowski sourcebook.USA and Canada: Routledge,2001.
  165. PASSOS,Sylvio (Org.)Raul Seixas pore le mesmo.São Paulo:Martin Claret,1990.
  166. PASSOS,Sylvio & BUDA,Toninho.Raul Seixas:uma antologiaSão Paulo: Martin Claret,2000.
  167. PAVIS,Patrice.Dicionário de teatro.São Paulo:Perspectiva,2007.3ª edição.Trad.Jacó Guinsburg e Maria Lúcia Pereira.
  168. PAVIS,Patrice.A análise dos espetáculos: teatro, mímica, dança, dança-teatro,cinema.São Paulo:Perspectiva,2005.Trad.Sérgio Sálvia Coelho.
  169. RIPELLINO,Angelo Maria.O truque e a alma.São Paulo:Perspectiva,1996.
  170. RUFFINI,Franco. Stanislavskij: Dal lavoro dell’attore al lavoro su di sé. Roma: Laterza,2003.
  171. RUFFINI,Franco.Stanislavski:perché un teatro laboratório?.In Teatro i storia, n 26, 2006.Disponível em http://www.teatroestoria.it/Pubblico/Pagine/ZMono.asp?key=M3201 visitado em 21 de agosto de 2010.
  172. STRASBERG,Lee.Um sonho de paixão:o desenvolvimento do método.São Paulo:Civilização brasileira,1990.Trad.Anna Zelma Campos.
  173. TOLENTINO,Cristina. Konstantin Stanislawski: uma proposta ética e a busca da organicidade na ação cênica. Disponível em http://www.caleidoscopio.art.br/cultural/artescenicas/teacontemp/teacontemp04.html visitado em 14 de agosto de 2010.
  174. ZARRILI,Philip B.Acting (re)considered.USA & Canada:Routledge,2002.2nd edition.Traducao Nossa.
 
Peças de Teatro:

SHAKESPEARE,William.Romeu e Julieta
__________________.A megera domada
__________________.Sonho de uma noite de verão
_________________.Muito barulho por nada __________________.A tempestade
_________________. Hamlet __________________.Macbeth __________________.Julius Caesar
__________________.Othelo
__________________.O mercador de Veneza
__________________.Ricardo III __________________.Rei Lear


BRECHT,Bertold.Mãe Coragem.
_____________.O círculo de giz calcasiano.

BECKETT,Samuel.Esperando Godot
_____________.End Game _____________.Not I


Ésquilo.Agamênon*
______.Coéferas*
______.Eumênides*
______.Prometeu acorrentado
______.Sete contra Tebas
______.Os persas

*Da trilogia Orestéia.
Eurípedes.Medéia
_______.Hipólito
_______.Hécuba
_______.As bacantes
_______.Electra
_______.As mulheres de Tróia
_______.Andrômaca


RODRIGUES,Nelson.Anti-Nelson Rodrigues.
_______________.Viúva porém honesta.
_______________.Valsa nº6.
_______________.Beijo no asfalto.
_______________.A mulher sem pecado.


Sófocles.Édipo Rei ______.Édipo em Colono ______.Antígona ______.Ajax ______.Traquínias ______.Electra


MARCOS,Plínio.Dois perdidos numa noite suja.
____________.Navalha na carne.

WILIAMS,Tennessee.Um bonde chamado desejo.