"Porque metem-me se lhes apraz num colete de forças
mas não há nada mais inútil do que um órgão.
Quando lhe conseguirmos um corpo sem órgãos tê-lo-emos
libertado de todos os seus automatismos e restituídos á sua
verdadeira liberdade.
Voltaremos então a ensina-lo a dançar às avessas"
mas não há nada mais inútil do que um órgão.
Quando lhe conseguirmos um corpo sem órgãos tê-lo-emos
libertado de todos os seus automatismos e restituídos á sua
verdadeira liberdade.
Voltaremos então a ensina-lo a dançar às avessas"
Antonin Artaud
"Artaud ensina-nos uma grande lição, que não podemos deixar de aprender.Esta lição é a sua doença"
Jerzy Grotowski
A ideia do corpo sem órgãos manifesta a revolta artaudiana contra a sociedade e suas instituições.São temas recorrentes em sua obra o incesto, a dor física e a doença.Artaud é voz que clama por um teatro no corpo e do corpo que atinja em cheio o espectador libertando-o, também, da ditadura do intelectualismo cartesiano fortemente enraizado na cultura teatral francesa.
Leiam:
ARTAUD, Antonin: O Teatro e Seu Duplo. São Paulo.Martins Fontes.3a Edição 2006.Trad.Teixeira Coelho.
ARTAUD,Antonin:Linguagem e Vida. São Paulo. Perspectiva.1995. Trad.Silvia Fernandes, J.Guinsburg, Regina Correa Rocha e Maria Lúcia Pereira.
FELÍCIO, Vera Lúcia: A Procura da Lucidez em Artaud.São Paulo.Perspectiva.FAPESP,1996
LINS,Daniel.Antonin Artaud:o arquiteto do corpo sem órgãos.Rio de Janeiro:Relume Dumará,1999.
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