"Não se deve tomar tudo o que está no livro como dogma, nem como classificação definitiva, tudo está sujeito ao acaso e a mudança".
Peter Brook
O consagrado diretor inglês, conhecido principalmente por montagens de peças de Shakespeare é autor de alguns livros nos quais esboça possíveis caminhos, tenta iluminar um pouco as investigações daqueles que aceitarem o convite.Mas o caminho é o passo.Ser e estar numa espécie de "presente-gerúndio".
Hamlet continua a ler: palavras, palavras, palavras, palavras.Aqui jaz um dos paradoxos do trabalho historiográfico: constelar a vida - tempo - em letra.Penso que um bom teórico da arte - e a arte pode dispensar a teoria quando julgar necessário - deve transformar sua tese em poesia: tecer o indizível em palavras.
Jeferson Torres
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