A princípio Franco Ruffini dispensa comentários.Ainda assim, considerando a ignorância senso-comunal que paira em nosso meio (1), cabe uma breve introdução:
Franco Ruffini é um importante pesquisador teatral italiano que atua ao lado de Eugenio Barba junto à ISTA (International School of Theatre Antropology) (2).Nessa entrevista ele remonta à época em que foi convidado a participar do projeto de Barba e reflete sobre seu trabalho junto a escola internacional de antropologia teatral.Trata-se de uma entrevista que vale a pena ser assistida por todos aqueles que se interessam seja por teatro, por antropologia, por filosofia ou qualquer área do conhecimento humano que de alguma forma enriqueça os estudos sobre o comportamento humano em uma situação extra-cotidiana.
Peço-te para que tome essa minha atitude como um convite à partilha.Caso encontre algo de interessante sobre o assunto, sugira-me, poste na internet, compartilhe com aqueles que também se interessam pelo tema.
(1) Quero salientar que não vejo essa ignorância com depreciação preconceituosa, como uma espécie de ogeriza a uma "burrice" coletiva.Não confundamos as coisas.Critico sim, o desinteresse ao estudo teórico do trabalho do ator, mas ao mesmo tempo respeito aqueles que não se interessam por esse plano de análise pura e simplesmente por defender o direito que cada um tem de se interessar pelo que lhe convier.
Prefiro encarar esse post, e o projeto do blog no qual ele está contido como um convite à discussão sobre a arte de ator, um "bate papo" entre aqueles que, como eu, sabem-se ignorantes, e justamente por saber-se, investigam.Que a teoria sirva de luz, uma luz que ilumine nossa ignorância revelando nesta a sua riqueza, riqueza esta que reside num estado de insatisfação com a mesma.
O motor do conhecimento - que confunde-se à ignorância admitida ou pressentida - é a curiosidade.Não deixemos de ser ignorantes curiosos.
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