Vida:palavra que não cabe em si.Causa, não obstante, um sentimento tão indizível quanto o substantivo que inicia o presente texto o deparar-se com um discurso artístico que consiga plasmar em som ou imagem uma representação digna da beleza enigmática do espírito humano.
Bergman concluiu sua obra-em-vida com este texto maestralmente esculpido em imagem-tempo.Quiça esteja ele, para a história do cinema, como Bach está para a história da música.
*Cabe notar que o filme aqui referenciado constitui continuação a um outro que Bergman dirigira anos antes, “Cenas de um casamento”, no qual o diretor trabalhou ao lado dos mesmos atores que protagonizaram “Saraband”.Fica a sugestão: assistam os dois.Aliás, não só a estes, mas a toda obra de Bergman !
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