A ideia de uma história do teatro propriamente dita, só pode ser compreendida enquanto uma camada de uma narrativa universal dentro da qual se desenvolve, e que em seu todo é inabarcável a qualquer estudante, seja ele ou ela quem for, por conta da própria limitação da inteligência humana. Não obstante, quando pretendemos conhecer a história buscando saboreá-la com um certo frescor, nada melhor do que ir direto a fonte, e conversar com as pessoas que viveram a história, ou seja, que são essa história. O estudante universitário de artes cênicas no Brasil se dedica muito a nomes como Jerzy Grotowski, Eugenio Barba e Robert Wilson, e menos ao teatro que está ali, acontecendo na sua própria cidade.
Londrina é uma cidade de história artística prolífica. Foi o berço de nomes como Mário Bortolotto, Linda Bulik, Nitis Jacon, Paulo Moraes, e do compositor e cantor Arrigo Barnabé - que chegou a compor uma valsa em homenagem à sua cidade natal - além de muitos outros. Neste link, você poderá conhecer um pouco mais dessa história de perto, ouvindo a história ser contada por alguns dos nomes que cito nesse parágrafo, e talvez possa descobrir um aspecto da história de Londrina pouco conhecido, mas que merece ser valorizado, ou seja, não esquecido. A iniciativa partiu do Teatro de Garagem, grupo teatral formado pelo ator e diretor Everton Bonfim, que bacharelou-se em artes cênicas na UEL e mantém um trabalho artístico pedagógico ativo na cidade.
E por falar em história, a arte londrinense passou por um trauma recente, o incêndio do teatro Ouro Verde, importante símbolo da arte na cidade, e isso não pode ficar assim. Aproveito esse momento, portanto, para lembrar o caso e novamente reforçar a importância de sua reconstrução. À propósito, o blog está aberto para a divulgação de campanhas em prol do Ouro Verde.
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