As linhas de força plasmadas na bíblia, nos Clássicos da dramaturgia mundial, e manifestas no dia-a-dia formam uma complexa sinfonia de pulsões animalescas que nos revelam o quanto somos cruéis.
O que resta, em síntese, são desejos que vertem em cobiça, vaidade, ira e tesão: enquanto carne, tudo isso dilui-se em algo de indizível, que sentimos solitariamente, e manifestamos comunalmente:somos iguais na dor e no prazer, e iguais pela diferença: não faltam paradoxos.
De Caim e Abel à Hamlet, e hoje, e amanhã também.Máquinas-desejantes: do pó ao pó.
Nenhum comentário:
Postar um comentário