Dessa vez não me dirijo aos leitores do blog com o intuito de discutir teatro.Também não venho falar sobre uma peça que tenha assistido ou um filme que possa indicar, nem pretendo, com este post, tratar de assuntos ligados a estética ou qualquer outro objeto de estudo filosófico ou artístico.
Trato de economia.Economia ? - perguntaram alguns - mas por que um estudante de artes cênicas, alguém que se autodenomina "artista" se interessaria por esse assunto tão chato?
Volto-me às entranhas do sistema econômico por percebê-lo como um poder global que paira soberano sobre um forjado espírito de independência política cada vez mais caduco.Ao assistirem o vídeo que aqui sugiro, espero que me compreendam melhor.Não há, de fato, um poder "político" no sentido senso-comunal da palavra.Presidentes, senadores, deputados, prefeitos e vereadores formam um corpo de fantasias que sustentam um poder maior, aquele que realmente dá as cartas do jogo, estabelece as regras e prevê os resultados: o poder econômico.
Toda essa conversa, que a princípio pode parecer uma "teoria da conspiração" maluca, baseia-se em dados factuais.O documentário "The corporation", dirigido por Jennifer Abbot e Mark Echbart, entranha-se pelos desvios intrigantes das grandes corporações a fim de revelar todo o podre ignorado pela maioria - e eu fazia parte dessa, confesso.O documentário ainda traz depoimentos valiosos de personalidades como Noam Chomsky, importante linguísta americano, e do documentarista canadense Michael Moore (de Tiros em Columbine e Farenhent 11 de setembro entre outros).
Vale a pena conferir também este documentário sobre a Monsanto, importante corporação do setor agrônomo:
Patentiar animais ? Quando chegará a vez dos seres humanos ?
Todos os discursos precedentes - discursos audiovisuais - fazem da teoria abaixo levantada algo muito provável:
É muito importante buscar informação e responder a tais informações com ação.Minha ação, por hora, é essa: pedir para que você compartilhe essa ideia.Indique estes vídeos, você também, para seus próximos.
É isso.Forte abraço e até a próxima.
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