Por que o teatro não pode parar? Como bem disse o poeta e crítico literário Ferreira Gullar, "a arte existe porque a vida não basta". E porque vida, festa, festa de dor e gozo, grito e silêncio no tempo: teatro.
O FILo vem recheado de ameixas, laranjas performáticas, palhaços, Shakespeare, gozo, dor, silêncios e gritos. E por falar em grito, aquele que motiva a presente edição do FILo é a reconstrução do Teatro Ouro Verde, cujas estruturas foram destruídas pelo incêndio. O FILo 2012 vem alimentar uma chama necessária, aquela que aquece a luta pela reconstrução do ouro londrinense, e esperamos que mais do que palavras, essa luta se faça com ação, porque viver é agir, e teatro é vida.
Seja bem vindo FILo 2012 por quem se faz presente, porque teatro é presença e troca, ação, co-ação, e nessa cooperação, quem quer o Ouro Verde em pó não há de nos coagir.
Com a palavra o diretor geral do festival, Luiz Bertipaglia:
FILO 2012 acontece sob o signo de uma grande ausência. No dia 12 de fevereiro, Londrina (e por que não o país?) assistiu atônita ao incêndio que pôs no chão o Teatro Ouro Verde - símbolo do patrimônio histórico e afetivo da cidade.
Jóia da arquitetura nacional, um autêntico Villanova Artigas. Principal palco de uma cidade que ainda não tem equipamentos culturais à altura da sua vocação e realidade. O Ouro Verde caído criou um vazio de angústia e inquietação.
Paralisou de imediato as pessoas. E logo colocou-as a pensar e agir. É preciso reconstruí-lo. E é preciso construir de vez o Teatro Municipal, que, afinal, preexiste ao Ouro Verde como necessidade e projeto.
Mas levou também à tomada de atitudes imediatas. Uma delas está presente na edição do FILO deste ano: a procura de alternativas para realizar um festival desta dimensão, um dos mais importantes do país. Mas, diga-se: uma atitude imediata, mas longe de qualquer improviso.
No ano em que o festival reverencia sua memória, uma tradição sua é mais uma vez exercitada: a de ocupar com criatividade os espaços da cidade. E assim vai ser em 2012. As artes cênicas vão se espalhar por ruas, praças, espaços adaptados e até por teatros convencionais (tão poucos, ainda). E com o brilho de sempre. Confira a programação.
O Ouro Verde é parte viva da memória do FILO. Assim como o sonho de um Teatro Municipal. Mas também o são a experiência e a capacidade de construir, em todos os sentidos, um novo festival a cada ano. Há 44 anos.
Conheça a programação do festival no site: http://www.filo.art.br/site/
Um bom FILO para todos nós!
Jóia da arquitetura nacional, um autêntico Villanova Artigas. Principal palco de uma cidade que ainda não tem equipamentos culturais à altura da sua vocação e realidade. O Ouro Verde caído criou um vazio de angústia e inquietação.
Paralisou de imediato as pessoas. E logo colocou-as a pensar e agir. É preciso reconstruí-lo. E é preciso construir de vez o Teatro Municipal, que, afinal, preexiste ao Ouro Verde como necessidade e projeto.
Mas levou também à tomada de atitudes imediatas. Uma delas está presente na edição do FILO deste ano: a procura de alternativas para realizar um festival desta dimensão, um dos mais importantes do país. Mas, diga-se: uma atitude imediata, mas longe de qualquer improviso.
No ano em que o festival reverencia sua memória, uma tradição sua é mais uma vez exercitada: a de ocupar com criatividade os espaços da cidade. E assim vai ser em 2012. As artes cênicas vão se espalhar por ruas, praças, espaços adaptados e até por teatros convencionais (tão poucos, ainda). E com o brilho de sempre. Confira a programação.
O Ouro Verde é parte viva da memória do FILO. Assim como o sonho de um Teatro Municipal. Mas também o são a experiência e a capacidade de construir, em todos os sentidos, um novo festival a cada ano. Há 44 anos.
Conheça a programação do festival no site: http://www.filo.art.br/site/
Um bom FILO para todos nós!
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