Fonte: Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Um texto politicamente correto:
Fonte: Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
sábado, 21 de maio de 2011
Tupã celebra 10º Festival de Teatro:
A cidade de Tupã-SP sediará, entre 28 de maio e 4 de junho deste ano, o FESTAETT (Festival de Teatro Amador da Instância Turística de Tupã). O evento, promovido pelo grupo Ágape de Teatro em parceria com a prefeitura municipal, chega à sua décima edição ampliando seus horizontes, e dessa fez traz à cidade um grupo de pesquisa vinculado à Universidade Estadual de Londrina, que brinda o festival com o "Modus Operandi X Modus Vivendi", que será apresentado dia 28, às 11 da noite. Todos os espetáculos - com exceção de "A farsa do advogado Pathelin", que se dará no Parque do Atleta - acontecerão no "Clube dos Comerciários", na avenida Aimorés 811.
Abaixo, o cartaz promocional e a programação completa de espetáculos:
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Pra quem gosta de horror, de filmes e de shows:
Um épico cinematográfico cheio de luz e sombra em perfeita harmonia caótica. Um musical bem humorado e colorido: uma pintura barroque fantástica vinda direto da transexylvânia: The horror picture show.
Vale a pena assistir !
domingo, 8 de maio de 2011
Sobre o novo ateísmo:
O homo-sapiens-sapiens, de tanta informação embriagado, não enxerga o reflexo de sua ignorância estampado nas certezas que com tanta convicção proclama. Mas é preciso perceber o vácuo em meio ao volume caótico de vozes dissonantes da idade mídia, e, pelo exercício da humildade intelectual – nada caro a pseudointelectuais – ter coragem de assumir o erro, ou, ao menos, a sua possibilidade, sob a condição da dúvida que fomenta qualquer estudo.
O chamado neo-ateísmo vem retomar argumentos caducos, já debatidos por teólogos e revisitados por filosofos desde que Nietzsche pos em cheque a imagem patriarcal que a figura divina assume na teologia judaico-cristã. Não mais o alemão, mas cientistas metidos a filósofos, teólogos, filólogos e outros logos, reclamam para si a autoridade de assinar novamente o mesmo Deus, sem muitas vezes confessarem que suas ideias não são lá muito originais.
É preciso notar que existem diversos tipos de ateísmo. Podemos negar a existência de um Deus como figura patriarcal criadora do universo, caso coberto pelos parágrafos precedentes, ou, numa estratégia sagaz, atacar a religião, para atingir aquilo ao que ela representa, cada qual a sua forma, como intermediária, a saber, Deus.
Deus ? Qual deles ? Religião ? Qual delas ? Poderia um budista ateu – na medida em que não crê numa imagem antropomórfica de Deus – ser, não obstante, um religioso, e, em certa medida, também um não ateu, se considerarmos válida uma imagem mais fluida do mistério divino. Se a questão é Cristo a situação me parece ainda mais complicada. Este personagem é pedra basilar do catolicismo, e, por extensão, do luteranismo, calvinismo, correntes que se prolongam, até certo ponto, no protestantismo, mas também é figura central na história do judaísmo e exaltada pelo espiritismo como o espírito mais evoluido a ter pisado na face da terra.
No mais, o ativismo ateísta contemporâneo apresenta uma utopia outra, que pode ser tão ou mais perigosa do que aquelas estimadas pelas religiões, a saber, a do “mundo melhor sem religiões”. O sangue derramado pelo socialimo soviético ou pelo nazismo alemão – ambos sistemas políticos de caráter anti-religioso – não é suficiente para refutar tal tese ?
Por outro lado, é preciso ter cuidado com aqueles que fazem uso da religião para manipular massas carentes, carentes de um que indizível, que, sob o nome de Deus, recebe, pela vileza daqueles que se dizem seus representantes, a pena que lhes impõe, de ser submisso a sua própria versão do mistério que os surdos e mudos só apreendem a prestação da boca dos pseudo-profetas de botequim que lotam igrejas a mil.
A ciência estuda o mundo perceptivo, a matéria, em sua vasta manifestação e microscópica complexidade. Já temos acesso ao genoma humano, à cura de doenças que antes desafiavam o gênio humano, e podemos mesmo prever um ser pós-humano, para um futuro próximo, sob o escudo de uma ciência que se quer fáustica. Mas ante a condição mortal inescapável, o mistério da morte nos impõe a dúvida que justifica a humildade. Não se sabe, ainda ao certo se existe um além túmulo, e todo o materialismo científico não assina atestado de óbido de qualquer metafísica porque esta é, como imprime seu próprio nome, uma além da física. Mas como humildade intelectual não é lá uma virtude muito cara aos cientistas materialistas ateus, e como a maioria de seus leitores nunca leu a bíblia, Platão e ou Aristóteles, nenhum dos filósofos escolásticos ou mesmo modernos, ou ainda, muito provavelmente, nem mesmo Nietzsche, o ateísmo ainda será, e talvez cada vez mais, o fetiche intelectual da moda.